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Regulamentação dos cigarros eletrônicos pode gerar arrecadação de mais de 91 milhões de reais ao ano no Rio Grande do Sul

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Regulamentação dos cigarros eletrônicos pode gerar arrecadação de mais de 91 milhões de reais ao ano no Rio Grande do Sul
Regulamentação dos cigarros eletrônicos pode gerar arrecadação de mais de 91 milhões de reais ao ano no Rio Grande do Sul

Segundo estudo, adotando uma alíquota de ICMS de 20% sobre as vendas dos dispositivos em cada estado, o montante nacional poderia atingir R$ 2,1 bilhões anuais.

A regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil poderia resultar em uma arrecadação anual de mais de R$ 91 milhões para o estado do Rio Grande do Sul. É o que mostra um estudo inédito realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), que analisou a demanda estimada por esses produtos e o potencial de receita com o ICMS, caso a comercialização fosse legalizada.

De acordo com o estudo, Rio Grande do Sul seria o sétimo estado com a maior arrecadação. O material é embasado em uma demanda potencial de 3,5 milhões de consumidores brasileiros ao ano, calculada com base nas últimas pesquisas do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria). Esse mercado representa um valor de R$ 10,5 bilhões anuais ao país. O estudo foi encomendado pela BAT Brasil.

Consumo cresce no Rio Grande do Sul

Apesar da manutenção da proibição pela Anvisa, anunciada em abril deste ano, o consumo de cigarros eletrônicos continua a crescer. Dados do Ipec revelam que o número de consumidores no país chegou a 2,9 milhões em 2023, um aumento de 600% nos últimos seis anos. No Rio Grande do Sul, o crescimento foi de 225% em 2023. Como o produto não é regulamentado, esses consumidores estão expostos ao mercado ilegal, que não paga impostos nem segue normas sanitárias.

Considerando a demanda e a adoção de uma alíquota de ICMS de 20% sobre as vendas desses dispositivos em cada estado do país, a arrecadação total poderia atingir R$ 2,1 bilhões, contribuindo para o aumento de receitas e equilíbrio fiscal nos estados brasileiros.

João Gabriel Pio, economista-chefe da FIEMG, destaca que a autorização para a importação e a comercialização dos produtos poderia contribuir também para a atividade econômica. “Com base na estimativa de demanda de 3,5 milhões de consumidores, projeta-se que este mercado poderia alcançar um valor de R$ 10,5 bilhões ao ano. Esses números refletem o potencial impacto econômico no país, impulsionando o setor produtivo, com geração de empregos e renda, caso a produção seja realizada no Brasil”, afirma Pio.

Caso o mercado potencial seja suprido pela produção interna do setor formal de fumo, o faturamento do país poderia ultrapassar os R$ 27 bilhões – um montante que, sem regulação, continuará a ser destinado ao contrabando, que hoje domina 100% desse mercado.

 

 

 

 

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